Enquanto o Verbeat experimenta uns probleminhas, os seguidores do Sítio do Sergio Leo podem acompanhar aqui as postagens que iriam para lá

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Comentários para "Não me empodere que viro bicho"

Com a progresiva desmontagem do Verbeat, trouxe para esse puxadinho os comentários do post sobre a empoderação geral que grassa no país. Empodere-se você também, comente as bobagens que escrevo!

sábado, 30 de outubro de 2010

Comentários para meus posts sobre Monteiro Lobato


O Verbeat, em fase de desativação, está com problemas para comentarem lá na página. Daí que desviei os comentários aqui, para este puxadinho, sempre útil nessas horas....

Deixe aqui sua opinião sobre esse post aqui e este.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

De volta ao Sítio, moçada!

Aparentemente, o Verbeat descobriu o despacho que atazanou o site nos últimos dias (semanas? meses?) e apelou ao pai de santo certo, o que regularizou os eflúvios blogoseiros lá da turma. Cumprido então o ´papel histórico deste puxadinho, voltamos a transmitir da sede com a qualidade de sempre.
E nãoa dianta querer melhor. Estamos lá, no http://verbeatblogs.org/sergioleo/

Pelo menos até aparecer de novo um saci daqueles e começarm a infernizar nossa vida de novo.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O ó nacionalismo aê, gente!

Da minha coluna, no Valor:

Momento de celebração do mundo globalizado e das elites sem fronteiras, o Fórum Econômico Mundial, há 40 anos realizado em Davos, simpática e glacial cidadezinha na Suíça, incorpora, aos poucos, temas da sociedade civil que, há algum tempo, tinham maior representação no colorido Fórum Social Mundial, de Porto Alegre - criado, exatamente para se contrapor à aparente insensibilidade dos ricos para as necessidades e anseios das pessoas comuns. Neste ano, até mutilação genital feminina gerou debate entre as dezenas de painéis em Davos. Outro tema bem acolhido no fórum gaúcho, porém, entrou, neste ano, à força, no debate suíço: nacionalismo é o assunto da moda.

Ele aparece disfarçado, pouco à vontade, e, em geral, carregado de significado negativo. Afinal, está em um ambiente transnacional por excelência, onde, até recentemente, recebia-se, com o seletivo crachá do evento, o direito ao orgulho pela derrubada de fronteiras, no comércio, nas finanças, nas comunicações.

A crise financeira e seus desdobramentos no mundo desenvolvido provaram que sentimento nacional nos negócios não é uma invenção terceiro-mundista, nem algo banido do manual de modos dos países de alta renda. "Quando estourou a crise, todos os bancos e empresas sabiam muito bem em que país estava sua sede", comentou um participante de um dos debates do fórum.

O resto, AQUI.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Enquanto isso, em algum lugar do Afeganistão...

"Sarah! vem comigo se quiser viver! mandaram um robô assassino para te pegar!"
"Vim salvá-la!Posso não ser tão forte e ágil quanto uma máquina, mas lutarei para te proteger!"
BOOOM!


Toda vez em que via essas distopias cinematográficas com batalhas entre o homem e a máquina, tinha ideias como as que inspiraram essa tirinha aí em cima. Pensava com meus pen-drives: como podem as máquinas do futuro ser menos eficientes que as de hoje em dia? Para os cérebros eletrônicos do século XXII, encarar Exterminador do Futuro, mesmo, só como filme de humor. Como aquelas fitas do Mélies inspiradas no Júlio Verne, sabe como é.

O Marcos, no comentário para a Sabados, lembra o sítio original da outra tirinha publicada aqui; o mesmo blogueiro dessa agora. Coisa de gente que gosta de matemática (como eu) e de humor (como eu). Eu só poderia gostar.

Já mencionei os caras no blogue antes, mas vale repetir o endereço: http://xkcd.com/ .

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Junkmail (ou "não, essa porcaria não é do Veríssimo nem do Jabor")

Naquele dia, acordou cedo, ligou o computador, conectou-se à Internet, consultou as trezentas mensagens que lotavam sua caixa postal e, inspirado nelas, decidiu mudar de vida. Para começar, aceitou a proposta do nigeriano que queria compartilhar com ele uma pequena fortuna ganha em negócios nebulosos.

Ainda que o novo sócio lhe garantisse um futuro sem preocupações, aceitou também as dicas de ações “quentes” na Bolsa de Nova York, que estavam ao alcance de um clique em quinze das mensagens que havia recebido. Guardou, para o futuro, os incontáveis currículos que lhe mandavam (vai que decide abrir uma empresa). E respondeu à oferta de manual para otimizar as vendas, ainda que não pretendesse comercializar coisa nenhuma.

Desprezou os cinco e-mails de remetentes que se diziam “amigos” e lhe ofereciam “fotos da traição” _ estava separado há algum tempo, o passado não lhe interessava mais. Mas, advertido por uma ex-namorada de que o tamanho importa, sim, porque pode dificultar pelo menos metade das posições do Kama Sutra que encomendara (e até algumas mais cotidianas), enviou os dados do CPF e do cartão de crédito para comprar o kit que lhe permitiria agregar uma nova dimensão à sua anatomia.

Excitado com as perspectivas, resolveu também corresponder às cantadas virtuais das vinte americanas que se diziam casadas mas calientes, e dispostas a propiciar-lhe momentos inesquecíveis de prazer.

Por via das dúvidas, aceitou comprar o Viagra propagandeado por duas das quarenta mensagens sobre o assunto, e topou testar os métodos infalíveis que lhe ofereciam para emgrecer dormindo, perder peso comendo e ganhar forma física sem fazer força (se não servissem para ele, alguma das americanas casadas decerto se interessaria).

Viu chegar e-mail urgente da secretária, com recado da administradora do cartão de crédito, falando em estranhos movimentos na sua conta. Clicou então nos três e-mails de bancos que anunciavam atualizações no pacote de segurança e forneceu os dados requeridos, inclusive sua senha do cartão e do internet banking, além de dados pessoais, como o nome da própria mãe (ainda que nem tivesse contas em um dos bancos, e que o destinatário de uma das mensagens fosse um nome diferente do seu; ah, essa impessoalidade dos gerentes bancários).

Mandou três e-mails aceitando a proposta imperdível para comprar relógios Rolex . Deixou para mais tarde os e-mails que lhe ofereciam vídeos da Pamela Anderson e da Paris Hilton, e, curioso, baixou as fotos das cinco moças de quem não se lembrava, mas que diziam ter estudado com ele no passado e estar morrendo de saudade.

Mais não fez, porque, inexplicavelmente, o computador travou.

(uma versão desse texto já compareceu no Sítio do Sergio Leo, em 2006. mas quem lembra?)

domingo, 17 de janeiro de 2010

SABADOS - 17 DE JANEIRO DE 2010

Quando 2010 acaba, hein? Aninho sem vergonha, esse.

Já houve crise política (que não sei para onde foi, animou os jornais e mandou-se, de férias), catástrofe, escândalos e até o fim do ponto G; que me perdoem lembrar disso numa hora dessas. A década se despede em apoteose e horror, e a campanha eleitoral mal começou. Esperem só quando tiverem de ver os rostos do Serra, da Dilma e do Ciro Gomes todos os dias.

Essa Sabados sai hoje por força do compromisso com os frequentadores deste Sítio. Os deprimentes acontecimentos da semana ameaçam azedar as já constrangedoras tentativas de humor ensaiadas por aqui. Se errarmos no tom, perdoem este rude escriba e lembrem que há coisa pior por aí; esta Sabados poderia estar sendo redigida por um cônsul haitiano no Brasil, ou algum apresentador de TV dos mais baixos níveis na escala das gafes televisivas. Vamos aos blogues.


Haiti

Felizmente, nem a oposição mais ruminante resolveu atacar a política externa pela presença brasileira no Haiti (ops, mas teve gente aproveitando para falar bobagem). Pelo contrário, uma onda de solidariedade aproximou do Brasil o azarado povo daquela ilha do Caribe e sacudiu a indiferença com que os haitianos vinham sendo tratados pela comunidade internacional. O terremoto acontece no momento em que começavam a surgir timidamente resultados das intervenções lá, a situação política começava a dar sinais de maturidade, mas a ajuda econômica ainda era só promessa.


O competente Argemiro Ferreira fala dos funcionários da ONU e brasileiros que perderam a vida batalhando no país, e de como, nessas horas, aparece gente contestando os esforços de ajuda ao país, AQUI, . Para registro, o blogue do pessoal da Unicamp, que levantou polêmica confundindo embaixatriz com cargo diplomático e acusa a mulher do embaixador de reagir sem diplomacia ao pedido de ajuda deles, AQUI. E quem conhece a embaixatriz desconfia dessa história, AQUI.

Dois jornalistas jovens de trabalho fenomenal, que respeito muito, acompanham de perto o horror, e um deles, o Gustavo Chacra, consegue manter um blogue, AQUI (o outro, Fabiano Maisonnave, pensei que estava com blogue também, mas me enganei). 2º Clichê: Vejo que o Diego Escosteguy também montou um blogue do Haiti, AQUI. E tuita de lá, ainda.

E, para quem, como eu, está de estômago virado por ver fotos da catástrofe, algumas quase obscenas pela maneira invasiva como mostram a tragédia pessoal de certos haitianos, uma discussão pertinente, por quem é do ramo: Haiti, ajudar ou fotografar? AQUI.

Política

"Quando vi quem berrava contra ele, fiquei irremediavelmente apaixonado".

Esse é o Milton Ribeiro, e "ele", no caso, é o Plano Nacional de Direitos Humanos, que o Milton defende, AQUI. O Luis Favre, que, pelo jeito, deixou de vir a este Sítio, também fala do plano, ou melhor, reproduz o que falaram, com grande priopredade, AQUI. Já o Alon Feurwerker, cujo sobrenome significa trabalhador do fogo, bota lenha na labareda, e defende que se retire, do Plano, a referência à legalização do aborto.

"não é razoável que alguém precise ficar a favor da descriminalização do aborto para entrar no clube dos defensores dos direitos humanos", argumenta ele, AQUI.

Economia

E a Venezuela desvalorizou seu "bolívar forte", quando ninguém esperava mais, já que os preços do petróleo se recuepraram e deveriam dar um fôlego ao país. O problema não é o estatismo (se o fosse, Índia e China estariam tão mal quanto, e esses países nem tem a riqueza de recursos naturais que temos pelo continente), mas o centralismo, a incompetência e o voluntrismo do governo por lá. Que, curiosamente, depois do que fez, leva chumbo até pela esquerda, AQUI.

Mas, eu sabia, quem dá uma explicação direta e inteligente do que está se passando lá sob Hugo Chávez é o irreprochável Maurício Santoro.

"A corrida dos venezuelanos às lojas, antes da vigência do novo câmbio, mostra a baixa confiança no governo e as dificuldades que as autoridades encontrarão para lidar com as expectativas da população. Chávez deu sua resposta tradicional de repressão, no espantoso uso do Exército para fechar 70 lojas que aumentaram preços.
Como nada está tão ruim que não possa piorar, a Venezuela enfrenta sua pior crise de energia em anos, com racionamentos nas principais cidades e apelos presidenciais para que as pessoas diminuam o tempo no banho."

O texto completo, AQUI.


Arte













(O vídeo foi capturado nesse blogue AQUI.)

O cara esteve em Londres, unanimemente elogiado, está no México, Barcelona, em Inhotim. Cildo Meireles curiosamente não tem seguidores (mas, peraí, quem tem, na arte contemporânea brasileira hoje em dia?), mas é uma referência incontornável do trabalhoa rtístico brasileiro. E com um trabalho tão sério, tão denso, que mesmo os conservadores auto-proclamados guardiões da verdade artística, inimigos da arte contemporânea, não tiveram coragem de atacá-lo _ ainda que se apliquem a algumas de suas obras os queixumes de praxe: não a mão do artista nessas obras, é hermético...

Bom, talvez o forte apelo sensorial de algumas das obras dele o livre desses ataques. Cildo Meireles é um exemplo da arte atual que pode até ser apreciada sem grande conhecimento do metier. Mas que eu sugiro como um ponto de partida, de estudo, para quem quer, de verdade, mergulhar e aproveitar o que há nesse universo.

Humor

Há algo mais risível que as medidas de segurança no aeroporto? Em que passageiros da classe econômica são obrigados a comer com talheres de plástico (quando há o que comer além de amendoins e barras de cereal, claro) e os da primeira classe e classe executiva podem portar perigosíssimos talheres de metal? Em que proibem que você carregue uma garrafa de água, mas um sujeito conseguiu entrar num avião com uma cueca carregada de explosivos? Em que te apreendem o cortador de unhas mas deixam que entre com um computador, feito de incontáveis partes de metal cortante e perfurante? É divertido saber que não sou o único a pensar assim:

"Se está preocupado com bombas, porque me libera a bateria do celular? Se forço uma sobrecarga rompem-se as células e posso provocar uma explosão considerável"

"Ai, Deus!"

"Calma, querida, ele vai sacar que tenho razão e me devolver a água".

fonte: AQUI.


(Dá um trabalhão fazer a SABADOS no Blogger. Tiagón!!!! Quero voltar ao Sítio! Quando o Verbeat conserta essa pitomba?????)